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Por trás da fantasia – Winnie Lopes

Em algum momento você já se pegou pensando em como é a vida de um mestre-sala ou porta-bandeira fora do carnaval? O que fazem? Onde vivem?

Pensando nisso o Nobres Casais decidiu entrevistar alguns personagens da nossa nobre arte para que eles nos contem um pouco de sua rotina fora do período carnavalesco.

No Por trás da fantasia de hoje iremos conhecer um pouco da rotina da segunda porta-bandeira do G.R.E.S. União da Ilha do Governador, Winnie Lopes.

Nobres Casais: Winnie, nos conte como é sua rotina fora do carnaval.

Winnie: Agitada. Acordamos cedo aqui em casa, levo Ag pra minha mãe e, de lá, vou trabalhar. A noite, pego ela e vamos pra casa. Minha mãe já me entrega ela jantada e de banho tomado, amém! É só colocar ela pra dormir. Depois que ela dorme, vou estudar e arrumar tudo pro dia seguinte.

Nobres Casais: Você é formada em Odontologia. Como foi conciliar a vida de porta-bandeira no período da faculdade e o que mudou depois que se formou?

Winnie: Na época da faculdade foi a maior correria, dançava em duas escolas, dias de ensaio diferentes, trabalhos e provas pra fazer. Era uma loucura. Fui pra muita aula maquiada e já cheguei em muita apresentação toda de branquinho da clínica, rs. No último período tive que dar uma diminuída pra conseguir me dedicar a provas e TCC. O que mudou de lá pra cá foi que agora meu pacientes me veem no desfile e acham super legal, rs.

Nobres Casais: Além da sua vida profissional, no ano passado você se tornou mãe. Como foi cumprir com os compromissos de porta-bandeira no período de gestação e como tem sido agora que sua filha nasceu?

Winnie: O começo e o final da minha gestação foram difíceis, mas o meio foi ótimo, tão bom que consegui ir aos ensaios de rua e quadra e consegui desfilar aos seis meses de gestação sem problemas, liberada pela obstetra. Depois que a Ag nasceu, tivemos que montar um esquema de equipe pra que eu pudesse ir aos ensaios. Meu marido e minha mãe são peças fundamentais pra que isso aconteça, eles me dão muito suporte e cuidam dela quando preciso. Quando ela era mais nova, eles ficavam lá na quadra, ou no camarote da velha guarda, ou na sala do presidente, que gentilmente sede o espaço para o baby boom das porta-bandeiras dele. Agora que ela está maior, ela corre a quadra toda, faz a maior bagunça. Além do meu marido, e da minha mãe, outro integrante fundamental dessa equipe foi o meu mestre-sala, Rodrigo França. Compreensível e super parceiro, ele esteve ao meu lado durante todo o processo, assim conseguimos desenvolver um belo trabalho com a entrega que nossa escola merece.

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