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Por trás da fantasia – Zé Roberto

Em algum momento você já se pegou pensando em como é a vida de um mestre-sala ou porta-bandeira fora do carnaval? O que fazem? Onde vivem?

Pensando nisso o Nobres Casais decidiu entrevistar alguns personagens da nossa nobre arte para que eles nos contém um pouco de sua rotina fora do período carnavalesco.

Nosso entrevistado de hoje é o primeiro mestre-sala do G.R.E.S. Estácio de Sá, Zé Roberto.

Nobres Casais: Zé, conta pra gente como é a sua rotina fora do carnaval.

Zé Roberto: Minha rotina é um tanto quanto complicada. Tenho que me dividir em várias. Como é sabido por todos, sou vocalista de um grupo de pagode chamado MENTE RARA, sou 1° Mestre Sala da G.R.E.S Estácio de Sá e, ainda, sou motorista de aplicativos. De segunda-feira a sexta-feira, durante o dia, trabalho como motorista de aplicativos. Aos finais de semana, geralmente, faço show com meu grupo e danço na G.R.E.S. Estácio de Sá as sextas-feiras, por enquanto, daqui a pouco aumenta a rotina de ensaios.

Nobres Casais: Você é bacharel em Direito, nos conte como foi conciliar a vida de mestre-sala e a graduação.

Zé Roberto: Foi muito difícil conciliar o carnaval, e a escola de samba, na época da minha graduação, haja vista que eu era atleta também de halterofilismo e atletismo, ou seja, sempre muito corrido.

Nobres Casais: Além de bacharel em Direito e mestre-sala, você também é vocalista do grupo Mente Rara. Como é para você atuar em todas essas funções e ainda conseguir um tempo para passar com a família?

Zé Roberto: Me considero um homem de sorte pois minha família me acompanha e apoia em tudo que me disponho a executar. Me doou muito para tudo que faço e eles me admiram, me apoiam e entendem minha ausência,  que por ventura possa acontecer.

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