Homenagem ao dia do mestre-sala e da porta-bandeira – Especial: 30 anos de Claudinho e Selminha Sorriso
No dia do mestre-sala e da porta-bandeira, o Nobres Casais preparou um #tbt pra lá de especial, de emocionar a todos que amam e lutam por essa arte. Há 30 anos, o casal mais vitorioso da história do carnaval brasileiro dava início a sua trajetória. Em 1992, Selminha e Claudinho começavam a escrever seus nomes no coração do mundo do samba, com um campeonato, que fez o povo do Estácio “ser feliz de novo e flutuar nas asas da ilusão”.
Em 1996, sobre as bençãos da “aurora do povo brasileiro”, a dupla assumiu a sagrada missão de defender, e salvaguardar, o pavilhão azul e branco de uma “brava gente sofrida da baixada”, tinha início, então, o casamento com a Beija-flor de Nilópolis. Casamento este que, até o momento, já rendeu 9 títulos.
Selminha e Claudinho, ao longo desses 30 anos, têm sido a personificação do ideal de casal de mestre-sala e porta-bandeira. Exemplo de devotamento a uma comunidade e ao carnaval. Estampam revistas, participam de programas de televisão, filmes e séries. São nossos maiores representantes.
Em África, havia um itan que narrava o momento em que Oxum, com sua dança, seduziu Ogum de forma que, depois de um tempo isolado na mata, o Orixá voltou a forjar, os homens voltaram a usar seus utensílios e houve plantação e colheita, a fartura baniu a fome e espantou a morte. Desde que começaram a dançar juntos, Selminha é nossa Oxum, dançando lindamente sobre a proteção de Claudinho, Ogum guerreiro e guardião de Nilópolis. Ambos nos trazem, anualmente, alegria e fartura de emoções, ao riscarem o terreiro-avenida com a mesma vitalidade e paixão de 30 anos atrás.
Nosso agradecimento e nossa felicitação a todos os casais de mestre-sala e porta-bandeira do Rio de Janeiro. Que sigamos o exemplo de Selminha e Claudinho, sendo para nossas comunidades muito mais do que aqueles que bailam, mas que encantam e trazem alegrias aos corações.