Portela define segundo e terceiro mestre-sala para o Carnaval de 2022
A partir de agora, Emanuel Lima e Camylinha Nascimento formam o segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira da Majestade do Samba.
Emanuel chegou à Azul e branca de Madureira em 2006, já foi passista da escola e de 2018 até este ano defendia as cores da escola como terceiro mestre-sala, ao lado da porta-bandeira Rosilane Queiroz.
“Esse convite é a resposta de que estou no caminho certo. Hoje ter a oportunidade de defender minha escola como segundo mestre-sala é maravilhoso, até inimaginável! Estou muito feliz, agradeço demais a confiança da direção de carnaval, de toda a diretoria e em especial a Nilce Fran, que foi muito importante para que as coisas acontecessem na minha vida e, claro, a minha porta-bandeira, Rosilane Queiroz.
Fico muito feliz e muito honrado de agora estar dançando com a Camylinha. Fico muito honrado dela ter aceitado a dançar comigo. Tenho certeza de que essa parceria vai ser muito boa pra nós”, afirma Emanuel, ainda atua como segundo mestre-sala na Unidos da Ponte e primeiro na União Cruzmaltina.
Camylinha Nascimento, nova parceira de Emanuel começou a dançar aos 13 anos na escolinha da Tradição, onde chegou a ser a segunda porta-bandeira. Durante a gravidez de sua filha Victória, em 2009, desfilou como apoio na Portela, onde dava aula no projeto da escola. Há oito anos, Camylinha defende o segundo pavilhão da maior campeã do Carnaval carioca, sendo quatro como a segunda porta-bandeira.
As novidades não param por aí! Com a promoção de Emanuel Lima como segundo Mestre-sala, Vinicius Jesus volta à Majestade do Samba, desta vez como terceiro mestre-sala. A partir de agora ele fará par com a nossa querida Rosilane Queiroz. A apresentação oficial será feita no dia 06 de novembro durante nossa tradicional feijoada.
Neto de Dulcinéia, mais conhecida como Neinha das baianas, começou a desfilar na Portela em 2007, na Ala das crianças. No ano seguinte, recebeu o convite de Valci Pelé e Nilce Fran para integrar a Ala de Passistas, onde desfilou ao lado do irmão. Filho de mãe ritmista e pai harmonia, o samba já estava em seu DNA. Em 2012 tomou novo rumo dentro da Portela; seguiu para a bateria onde ficou até o último carnaval.
“Me sinto honrado, feliz e realizado em defender o pavilhão da minha escola de coração, onde passei toda minha infância. Sou portelense desde antes de nascer, pois minha mãe desfilou comigo na barriga. Agora ter a honra de cortejar este pavilhão na Avenida é a realização de um sonho, pois além de ser Portela, eu sou de Madureira! Agradeço a todos que estão confiando no meu trabalho. Gratidão!”, frisa o artista que vai acumular o posto na Azul e branca de Madureira com a missão de ser o primeiro mestre-sala do Acadêmicos da Rocinha.